MÃE

Uma palavra tão forte. Um ser que nos sentiu nove meses, que nos protegeu e mesmo depois de anos continuará a fazê-lo.

Hoje é Dia da Mãe e não posso deixar de escrever sobre ele. Tendo uma mãe como tenho, é difícil pensar neste dia, pois todos são tão especiais. Com a relação que mantemos, jamais me conseguirei sentir na pele de Blimunda, vê-la sofrer, senti-la partir…para longe…

Se Angola hoje é depois do Equador, no século XVIII era definitivamente para além da dor. E se agora é tão difícil encontrar alguém que queremos, há séculos atrás, encontrar quem não podia ser encontrado, era realmente impossível.

Talvez agora, depois de melhor pensar, posso entender a acção desta visionária. Pois esta eterna separação não é a pior perda da vida, essa é o que por vezes se perde dentro de nós. Uma relação de mãe, de amor, não se perde, recorda-se…



Comentários

Anónimo disse…
Muito bem relacionada a efeméride com a obra em estudo e o teu quotidiano.

Mensagens populares