União Por Um Sabor

Tradições, tantas as que nos circundam. Talvez a maior delas seja acordar todas as manhãs...

Religiosamente estamos marcados por costumes, vincados numa história de séculos, uns extintos, outros por se dissiparem numa sociedade de dias marcados pela diferença constante...

Duas, duas são as âncoras anelares que nos prendem num presente para durar uma só eternidade. Casamento. Universalmente a tradição mais una, originária em tempos remotos. Duas pessoas que fazem um acordo ou duas pessoas que se amam. É aqui que esta prática se divide por culturas e ideais...




No mundo que o Atlântico banha, o casamento é, supostamente, um acto de amor entre dois amantes, por vezes mais consciente que por outras. Já no Oriente o casamento é aceite de um modo diferente. Há toda uma tradição, um contrato envolvo num negócio, que leva à banalização do amor entre os próprios noivos. Quanto mais aparato, mais dinheiro, mais nome, menos é o amor que une os noivos, o que leva por vezes, a estes nem se conhecerem...


Apesar de se fazer uma grande distinção entre os casamentos no ocidente e no maior continente que primariamente vê o sol nascer, ambos têm toda uma tradição, alianças, festa, convidados, testemunhas...


Excepto um! O deles! Uma colher, a partilha de um sabor, de uma vida futura. Partilha, este é um dos ideias que se deve assumir numa união entre duas pessoas. Um gesto de simplicidade extrema, que através de uma carga simbólica forte, mostra a entrega destas personagens.


Esta sim, uma bonita tradição de casamento, tal como o cruzar dos braços quando se bebe o famoso néctar comemorativo. Fora de tradições estipuladas e praticamente impingidas, apenas o amor simbolizado com um gesto tão simples, a troca de um sabor...


A Concavidade que oferece a União Por Um Sabor

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