Felizmente há luar!
Nova, nova, nova... tantos ciclos se passaram e ela permaneceu lá, onde ninguém a vê, ou pelo menos...eu... Não a vi durante anos. Procurei-a nos céus, nos quadros, até na minha noite, e nada, nem um ponto de luz...
Calada, ninguém pode saber que não a vejo... Adoro o Cabo que de Verde se intitula, mas para o Tarrafal por traição, Não! Procuro, tento vê-la, imagina-la, mas nada faz a minha pupila dilatar na noite escura.
Quem a verá? Quem?
Há tanto a procuro... Pode ter fugido dos céus para se de mim vingar! Viver num cenário negro, numa caixa vazia, na cabana numa praia sem luar...
Olho para o horizonte...navego no mar mortal e chego ao fim... De repente vejo um luar, incompleto, mas real...
Pergunto: "Onde estiveste?"
"Em ti... Em ti..."
Comentários